terça-feira, abril 5

Governadores Civis



O país é pequeno mas há outros países da UE mais pequenos. O país é pobre mas há poucos países mais pobres na UE. Nos últimos anos o PIB do país cresceu menos que a média do PIB dos países da EU. O país empobreceu. O mesmo vai acontecer em 2005 e 2006.

É urgente inverter esta situação de calamidade nacional. Entretanto o governo empossou os novos governadores civis. O que me apraz dizer é: nunca mais acabam os governadores civis!

O ministro António Costa, na posse dos ditos, disse, na presença do primeiro ministro, que devem dar prioridade à prevenção e combate aos incêndios e que não devem comportar-se como “minifundiários”.

Mas a função faz o cargo. O governo civil é mesmo, politicamente, um minifúndio. Não há nada a fazer. A não ser o emparcelamento: ou seja a extinção dos ditos. O governo perdeu uma oportunidade para dar ao país mais um sinal de mudança.

Desta vez o sinal foi de continuidade. “Mudança na Continuidade” ou “Continuidade na Mudança”?

“Diário do Governo” – 8

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