segunda-feira, abril 25

Janela (in) discreta

O JPN do Respirar o Mesmo Ar enviou-me um inquérito ao qual não posso deixar de responder. Isto de inquéritos obrigam a simplificar muito a explicitação das nossas preferências. Mas as amizades obrigam mais do que as vontades. Aqui vai a resposta.

Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?

"O Estrangeiro”, de Albert Camus;

Já alguma vez ficaste apanhadinho por uma personagem de ficção?

Leio, no presente, mais poesia do que ficção. Mas a personagem que mais me impressionou foi a personagem de “A Cabana do Pai Tomás”, de H. O. Beecher-Stowe. Uma leitura muito antiga. Obra de uma mulher. Só muito mais tarde dei por isso.

Qual foi o último livro que compraste?

Uma edição bilingue da obra de Federico Garcia Lorca, mas não sei o que lhe fiz.

Qual o último livro que leste?

”Trabalhar Cansa”, de Cesare Pavese, uma leitura atrasada (como todas).

Que livros estás a ler?

Diversos livros de poesia, em particular, as obras de Almada Negreiros e Natércia Freire. Poetas esquecidos e/ou renegados.

Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?

Mesmo considerando esse cenário improvável levaria o conjunto dos “Cadernos”, de Albert Camus, ou seja, o livro que tenho andado a ler desde os 20 anos.

A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e porquê?

À MMM do BlogDaMiuda, ao Marcelo Moutinho do Pentimento e ao pessoal do Tugir .

Porque sim, me apetece, me têm ajudado, não sei bem ao certo, afinidades diversas e, porventura, inexplicáveis...

3 comentários:

Anónimo disse...

Viva Graça,
Cá vou lendo o teu blog diáriamente.
Depois da tua resposta ao inquérito, um pedido de ajuda :
- Qual a editora dos Cadernos do Camus e quanos volumes ?
Um abraço,
António Pais
incarmopais@apais.mail.pt

Eduardo Graça disse...

António e carmita:
O tema dos "Cadernos", de Camus, está tratado de uma forma mais extensa no blog www.cadernosdecamus.blogspot.com que fez o seu caminho mas ainda está disponível e onde se pode encontrar uma colaboração de minha autoria. A edição portuguesa é de "Livros do Brasil" (3 volumes)mas é antiga (talvez de 1965/66) e não foi reeiditada. Gostei muito de os saber meus leitores.
Um abraço

MMM disse...

:) Com tantos posts por aqui... já quase me foi difícil dar com o Inquérito, Eduardo!!!

Fico com o "testemunho"... Obrigada!
*, MMM