Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
segunda-feira, abril 4
"Público" Inimigo de Si Próprio
Já abordei o tema. O “Público” vai fazer-se pagar pelos acessos on line.
Vai perder pensando que vai ganhar. Um Jornal de referência
em Portugal – ao contrário de outros países – só tem a perder
ao fechar-se face à emergência de uma pluralidade imensa
de canais de informação interactivos. É um erro de gestão.
Um afloramento prático da leitura neo liberal feita por
marxistas fora do seu tempo.
O “Público” corre o rico de se
transformar, em breve, num jornal “careta”,
sem novidade nem carisma. Inimigo de si próprio.
Não vou mais reproduzir as suas notícias e artigos.
O Pacheco Pereira hoje, no Abrupto, identifica, com exactidão,
as consequências do fechamento do “Público” que esta deriva mercantil produzirá.
A ler ainda Atrium.
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2 comentários:
Eduardo:
Não posso concordar mais contigo.
Não é pelos €20 que o online agora vai custar... é pela estupidez de quem gere. Quem todo quer todo perde... mas esperemos que não! Temo que quem gere não conheça para além das contas de multiplicar...
Nunca deixei de comprar o Público pelo facto de o ter on-line! Como eu, conheço tanta gente...
MMM:
O que é estúpido pode fazer carreira. As contas podem ser favoráveis ao Público - é o lado material, mas as contas do prestígio serão certamente desfavoráveis - é o lado imaterial. Vê-se mal este lado. Mas ninguém depende do Público para nada a não ser os seus trabalhadores. Eles que se entendam com o Belmiro...
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