O Papa João Paulo II morreu. No seu pontificado, longo e intenso, afirmou-se como uma figura notável. Concretizou um pontificado universalista, em particular, em prol do reencontro entre as religiões. Viajou ao encontro dos povos e usou a palavra como uma arma pela reconciliação e pela paz. Era um conservador em muitas questões que atormentam a vida dos cidadãos e das sociedades contemporâneas como é o caso, por exemplo, da “interrupção voluntária da gravidez”, do uso de métodos contraceptivos e da ordenação das mulheres.
Mas impressionou-me sempre e, em particular, na fase final da sua vida, a forma desassombrada como encarou a velhice, a doença e a morte. Foi até ao fim um protagonista da sua própria vida impregnando de esperança no futuro os desafortunados pela marginalização, pela tirania, pela doença e pela pobreza.
Professemos, ou não, da sua fé, concordemos, ou não, com as orientações do seu pontificado, reconheçamos, humildemente, que foi um grande homem entre os homens do nosso tempo e de todos os tempos.
Uma nota dissonante e, porventura, menor para lastimar como, em Portugal, a RTP, canal público de televisão, realizou a cobertura dos últimos momentos da vida do Papa. No momento em que era anunciada oficialmente a morte do Papa a RTP transmitia um anúncio comercial.
Mais tarde quando o Presidente da República pronunciou a comunicação pública de condolências, em nome do povo português, a RTP não entrou no ar senão quando a comunicação já decorria e, mesmo durante a mesma, mostrou uma imperdoável displicência, sem a presença de um jornalista no acto e partilhando, quase todo o tempo, a imagem do Presidente da República com outras imagens.
A SIC, um canal privado, pelo contrário, cumpriu plenamente o serviço público que deveria competir à RTP. Face a este comportamento indigno a administração da RTP deveria ser exonerada já amanhã.
Mas impressionou-me sempre e, em particular, na fase final da sua vida, a forma desassombrada como encarou a velhice, a doença e a morte. Foi até ao fim um protagonista da sua própria vida impregnando de esperança no futuro os desafortunados pela marginalização, pela tirania, pela doença e pela pobreza.
Professemos, ou não, da sua fé, concordemos, ou não, com as orientações do seu pontificado, reconheçamos, humildemente, que foi um grande homem entre os homens do nosso tempo e de todos os tempos.
Uma nota dissonante e, porventura, menor para lastimar como, em Portugal, a RTP, canal público de televisão, realizou a cobertura dos últimos momentos da vida do Papa. No momento em que era anunciada oficialmente a morte do Papa a RTP transmitia um anúncio comercial.
Mais tarde quando o Presidente da República pronunciou a comunicação pública de condolências, em nome do povo português, a RTP não entrou no ar senão quando a comunicação já decorria e, mesmo durante a mesma, mostrou uma imperdoável displicência, sem a presença de um jornalista no acto e partilhando, quase todo o tempo, a imagem do Presidente da República com outras imagens.
A SIC, um canal privado, pelo contrário, cumpriu plenamente o serviço público que deveria competir à RTP. Face a este comportamento indigno a administração da RTP deveria ser exonerada já amanhã.
2 comentários:
A agnóstica que sou gostou de ler este teu post com que concorda inteiramente.
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