Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
quinta-feira, abril 14
Uma Ida ao Teatro e Carmen Miranda
Carmen Miranda
No sábado passado fui ao teatro. Não a um teatro qualquer. Recebi uns dias antes um telefonema do Joaquim Teixeira, do Grupo de Teatro Lethes, de Faro, convidando-me a assistir, na Biblioteca Orlando Ribeiro, em Telheiras, à apresentação da peça “À Distância de um Lenço”, de Manuel Córrego.
Aquele grupo de teatro foi a minha segunda escola e os tempos que nele vivi, pela mão do Dr. Emílio de Campos Coroa, foram uma luz que se atravessou a minha vida.
Assisti à bela representação da uma comédia – alta – com a presença do próprio dramaturgo- Manuel Córrego, que eu conhecia por ter sido galardoado, em 1998, com um prémio do concurso anual de peças teatrais promovido pelo INATEL.
Foi bonita a representação que o autor da peça no fim, em breves palavras, assinalou com emoção. O teatro anda sempre onde menos se espera. Ali estiveram, na minha frente, uma dúzia de actores de qualidade que me fizeram identificar com a minha própria experiência passada.
A sala estava composta. Fiquei feliz por ver que a obra iniciada pelo Dr. Coroa continua pelas mãos do seu filho, do Joaquim Teixeira e tantos outros que se arriscam, por puro amor à arte, a pisar um palco.
A minha celebração do Dia Mundial do Teatro, embora tardia, ficou completa com este blog que descobri a propósito do aniversário de Carmen Miranda acerca da qual discorrem: “A 9 de fevereiro de 1909, nascia em Marco de Canavezes, distrito do Porto, Portugal, Maria do Carmo Miranda da Cunha - Carmen Miranda. Dois anos depois, a família já vivia no Rio de Janeiro, onde o pai se estabeleceu como barbeiro. Sob a influência da irmã Olinda, a jovem Maria do Carmo aprenderia a costurar e a conhecer e amar a nossa música.”
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