Agostinho Roseta
Em Maio, o ar dos pobres diabos que deambulam pelos passeios. O pólen que se desprende das flores. As árvores erectas quais bandeiras desfraldadas. A vista luminosa sobre a outra banda com o Tejo pelo meio. As efemérides tristes e empolgantes. A morte e a vida que ganham a cor clara dos longos fins de dia. Maio em Lisboa é uma sinfonia de sentimentos desencontrados. Já não há revoltas nem rufam os tambores da guerra. O que escrevem os poetas? Nunca se sabe o que escrevem os poetas mesmo que mostrem o que escrevem. Hoje passam doze anos sobre a morte do Agostinho. No mesmo dia do aniversário de minha mulher. Maio, mês de todas as desilusões e promessas felizes.
[Reescrevendo posts antigos.]
Em Maio, o ar dos pobres diabos que deambulam pelos passeios. O pólen que se desprende das flores. As árvores erectas quais bandeiras desfraldadas. A vista luminosa sobre a outra banda com o Tejo pelo meio. As efemérides tristes e empolgantes. A morte e a vida que ganham a cor clara dos longos fins de dia. Maio em Lisboa é uma sinfonia de sentimentos desencontrados. Já não há revoltas nem rufam os tambores da guerra. O que escrevem os poetas? Nunca se sabe o que escrevem os poetas mesmo que mostrem o que escrevem. Hoje passam doze anos sobre a morte do Agostinho. No mesmo dia do aniversário de minha mulher. Maio, mês de todas as desilusões e promessas felizes.
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1 comentário:
Obrigado por me/nos lembrar a data e o amigo que partiu
M.Levy
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