sábado, janeiro 8

Carlos de Oliveira

Por vezes sentimos necessidade de explicar o que fazemos embora os nossos impulsos mais íntimos não se possam explicar senão através da arte.

A propósito da sequência de fragmentos de “O Aprendiz de Feiticeiro” de Carlos de Oliveira aqui deixo um belo texto de Gastão Cruz que explica muita coisa.

Que lhe diremos, mestre

“Numa noite do Verão de 1967 encontrei-me com Carlos de Oliveira na «pequena praça circular» a que ele se refere num texto do mesmo ano («Gás» O Aprendiz de Feiticeiro): «O arboricídio floresce (se me permitem a expressão). (...) De modo que descemos, Gelnaa e eu, do nosso sexto andar para assistir ao derrube das árvores na praça.»”

(“Gáz” é, aliás, o último fragmento de “O Aprendiz de Feiticeiro” que consta do meu livro artesanal).

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