sexta-feira, janeiro 14

Nunca Vi Nada Como Isto

(…)
Neve por toda a parte: árvores, telhados, ruas, cintilando sob a luz das lâmpadas; raios verdes, roxos, cruzando-se no ar, chocavam e do choque nascia um grande revérbero azulado que lembrava a cor das descargas eléctricas; mais lento em todo o caso, modelado pelo vento quase imperceptível.

O filtro mágico das palavras (pensei, cheio de espanto), aí está ele. E senti a mão de Gelnaa apertar-me o ombro: - Nunca vi nada como isto.”

“O Aprendiz de Feiticeiro” – Carlos de Oliveira
Fragmentos – Pag. 6 (2 de 3)

1 comentário:

Anónimo disse...

You have an outstanding good and well structured site. I enjoyed browsing through it » » »