Uma página interessante do meu “livro artesanal” com fragmentos do “O aprendiz de Feiticeiro”, de Carlos de Oliveira, é, sem dúvida, a página 5. Nessa página, antecedendo um longo fragmento, que ocupa mais de duas páginas, escrevi um texto que assinala um dos acontecimentos mais extraordinários a que assisti na minha vida.
Eis esse curto texto:
“Noite de 1 para 2 de Fevereiro de 1954. Digo eu que andava na memória à procura desta data há anos. Depois dessa noite nunca mais nevou no Algarve (nem no sul). Foi quando vi pela primeira vez nevar ainda não tinha 7 anos e recordo como se fosse hoje. O meu pai abençoou a neve, o frio, tudo, pois fazia o carvão depositado ao ar livre pesar mais”.
O fragmento de Carlos de Oliveira começa assim:
“Contudo, relato a seguir o que me aconteceu na noite de 1 para 2 de Fevereiro de 1954, quando venci por fim a proibição interior e alinhei sem emendas ou hesitações os sessenta e três versos da primeira fala de “O Inquilino”….”
(No próximo fragmento surgirá a descrição da neve a cair em Lisboa)
“O Aprendiz de Feiticeiro” – Carlos de Oliveira
Fragmentos – Pag. 5 (1 de 1)
Sem comentários:
Enviar um comentário