terça-feira, janeiro 25

Juventude

(…o passado) “Quando incompletamente vivido. Por outras palavras, quando se adia o amor, a acção política, o romance a escrever. Osório fica assim diante de um dilema incómodo: ou poupar a juventude ou vivê-la. No primeiro caso, de que lhe serve a juventude se não a vive completamente, isto é, se não a aproveita no que tem de mais peculiar, a plenitude e até o excesso? No segundo, adeus juventude transferida. E transferida para quê? Para a poupar de novo? Não, para a perder, como veremos adiante.”

“O Aprendiz de Feiticeiro” – Carlos de Oliveira
Fragmentos – pag. 11 (3 de 4)

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