sexta-feira, outubro 8

As pegadas do elefante

“Celeste Cardona recebeu do Montepio Geral durante sete anos (de 1996 a 2002) mais de quatro mil euros mensais, acrescidos de cartão de crédito e carro. Tinha sido contratada como consultora jurídica, depois de ter emitido um parecer positivo sobre o regime fiscal que favorecia a banca. Em 2002, garantiu a ex-ministra ao JN, deixou de receber tal verba. Tal como deixou de exercer a advocacia, atendendo a que a lei das incompatibilidades o proibia.

A "subida" a ministra parece ter representado, afinal, um grande rombo nas suas economias. Em 2003, quando apenas exercia a tutela da Justiça, Celeste Cardona declarou pouco mais de 80 mil euros. No ano anterior (2002), juntando os 202 mil euros de trabalho independente ao vencimento de deputada, declarou 278 mil euros.

Também por explicar está o facto das quantias pagas a Celeste Cardona pelo Montepio Geral terem transitado para o seu marido, o advogado Luís Queiró. Este contrato terá sido assinado no final de 2003, mas desde que Cardona tomou posse como ministra que a verba lhe passou a ser paga.” (JN)



Sem comentários: