Esta história faz-me lembrar tanta coisa. Li e assustei-me. Não conhecesse as personagens e seria capaz de efabular.
José Manuel Barroso, em dificuldades, regressa a Lisboa para dirigir o DN.
Santana Lopes, em dificuldades no Governo, assume a direcção de informação da TVI, acumulando com os comentários de domingo à noite.
Portas, em dificuldades no governo, regressa ao Independente. E assim por aí adiante.
Desta forma ficaria garantido o controle da comunicação social. E o governo não duraria muito tempo sob o fogo cruzado dos mais violentos e implacáveis ataques da comunicação social. Até ir ao tapete.
Não estejam a pensar que desgraçado governo seria esse. Era este mesmo, que está em funções, ainda com mais legitimidade pois teria os seus mais ferozes inimigos e críticos lá dentro. Só assim a sua ânsia de protagonismo ficaria saciada... de ambos os lados da barricada.
Como dizia hoje Freitas do Amaral, citando uma frase de época, “de vitória em vitória até à derrota final…”
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